quinta-feira, 22 de setembro de 2011
As pessoas desses tempos nos assustam
Coloco a palavra título “assusta” não no sentido de assustar ou amedrontar a ninguém, nem mesmo para dizer que estejamos com medo daquilo que está por vir. O sentimento que quero deixar neste texto é de perplexidade, não ainda de angustia, mas de tristeza dolorida pelo fato de não conseguir entender como é que a imensa maioria da humanidade não consegue perceber que estamos no fim de uma era, que é impossível continuar mais tempo. Eu diria que isso se dá por desejo do próprio Deus, em parte para preservar os mais frágeis de um longo tempo de consciência desta realidade, em parte porque Ele deseja mesmo que tais pessoas não acordem, para que ao serem levadas seja menor seu desespero.
Anos atrás, bem no início da nossa caminhada, eu falei para um grupo de pessoas sobre o que estava por vir, mostrei as passagens das Escrituras que corroboravam isso, e pude ver como é diferente a reação das pessoas. Parte delas entrou por um ouvido, saiu pelo outro. Outra parte até prestou atenção, mas depois esqueceu. Outros ainda até que me ouviram por delicadeza, mas no fundo me acharam louco. E houve uma pessoa que, já no dia seguinte, recebeu seu salário e torrou tudo em alimentos no supermercado para estocar, mesmo que eu tivesse dito que isso não era absolutamente necessário. Tais pessoas, Deus tem levado antes da hecatombe, para que o desespero não as faça perder.
Digo para vocês que tudo isso me assusta. Dá-me uma sensação de impotência diante não apenas das loucuras humanas, mas do verdadeiro escárnio como que a imensa maioria despreza os avisos de Deus. Por mais fortes e terríveis que sejam, eles não acham que são avisos. Por mais evidentes e devidamente corroborados como passagens das Escrituras, ainda assim dizem que não é para agora. Acham que deus suportará ainda por séculos o avanço do mal. Que assusta! E por perceber que isso esta previsto na Palavra de Deus, e ainda que a gente saiba que deve acontecer assim verdade é que nosso coração se entristece porque vem aquela vontade imensa de alertar a todos, de socar na mente de todos estes cabeças dura, mesmo sabendo que isso é impossível. Até porque somos miséria e pó, e somente Deus pode mudar o curso de tudo isso.
Assusta-me a incredulidade dos que propagam o erro, dos que vendem a mentira por verdade, dos que mancomunados com as trevas deturpam as coisas mais sagradas, profanam tudo aquilo que é santo divino e puro, sem se darem conta da imensidade de sua insensatez. De todos os lugares se expulsa aquilo que é bom se derruba aquilo é eficaz e salva, dando lugar a um modernismo assassino, a um desejo insano de mudar, de alterar desde que seja para diminuir os efeitos de bem, e conduzir para o que é pior e faz perder as preciosas almas. E a humanidade aos poucos aceita tudo, e aprova tudo, engole tudo sem se dar conta de que é puro veneno!
Assusta-me a corrupção desenfreada em todos os setores, em todos os escalões da política, em todos os departamentos e empresas, até mesmo nas pessoas, porque em tudo impera um sentido de impunidade, eis que já está provado que hoje em dia o crime compensa. O grande vende a alma por fortunas, o pequeno por meros trocados. As leis são feitas para os bandidos, estes se aliam com aqueles que deveriam impor a ordem, e ambos formam quadrilhas que surgem como praga todos os dias. Nada mais parece refrear o homem que cegamente se atira no caminho da perdição.
Assusta-me o abuso da autoridade policial, praticando atos opressivos acima de sua autoridade, como se não houvesse lei nem limite para eles, não há um dia em que não surgem denuncias contra a corrupção policial, justo aqueles que deveriam manter a ordem e a lei. Eis que da polícia saem os bandos de executores, de matadores de aluguel já sem tornou rotina a denúncia destes casos. Clama o mundo por paz e segurança, e não atinam os homens que está escrito que quando isso acontecer virá sobre nós todos o horror dos últimos dias.
Assusta-me a busca insaciável pelo dinheiro, passando por cima de tudo e de todos, não importam a moral nem princípios, importa apenas o enriquecer a qualquer custo, para poder gozar das delícias que o dinheiro compra. Se junta a ele a sanha desenfreada pelo poder, pela possibilidade de dominar sobre os outros, não somente comandar pelo bem, mas oprimir cada vez mais, esmagar sempre com maior vigor, escravizar se possível, fruto de um delírio insano que domina milhares de pessoas. Eis o mundo nas mãos de verdadeiros celerados, mentirosos do maior quilate, gente da pior estirpe. É aterrorizante ver como desafiam diretamente a Deus, e num extremo de ousadia como conscientes do mal que praticam, se julgam protegidos pelos demônios, e tantos já o cultuam e adoram.
Assusta-me o desrespeito pela vida humana, já não mais tida com essencial, matam-se as crianças já no ventre das mães atraindo sobre elas a maldição. Bilhões de gritos de dor soam no surdo campo da morte, abafados pelo eco aterrador das gargalhadas do inferno. Vidas aos milhares são suprimidas todos os dias, num frenesi alucinado de matar, de destruir, eis os mares e rios cheios de sangue, apontados no Apocalipse. Para o esgoto vai a vida ceifada pelos algozes do inferno, eis a latrina putrefata onde nadarão por toda eternidade os que praticam tais crimes sem arrependimento. Ali ouvirão retinir nos ouvidos os bilhões de gritos silenciados, vale para quem pratica, vale para quem aprova e vale para quem legisla a seu favor. Isso não ficará impune, o estado é laico, mas não pode ser diabólico.
Assusta-me a falta de consciência do pecado, a degradação moral, em todos os sentidos, bem como está escrito em Ezequiel 22, 29 A população da terra se entrega à violência e à rapina, à opressão do pobre e do indigente, e às vexações injustificáveis contra o estrangeiro. 9… Cometem-se infâmias no meio de ti: 10 descobre-se a nudez de seu pai, faz-se violência à mulher durante o período da menstruação;11 um comete horrores com a mulher do próximo, outro desonra incestuosamente sua nora, outro viola sua irmã, filha de seu pai. Abram os jornais e vejam o terror diário, não se faz ideia do volume de crimes que se pratica a cada dia, escala que sobre anualmente de forma exponencial, cota de crimes que se amontoa em ritmo alucinado, e já brada troante aos pés do Trono do Altíssimo.
Assusta-me a tentativa solerte de perverter as crianças, levá-las a praticar o mal desde a mais tenra infância sem qualquer peso de consciência, e isso diante de pais que se calam porque eles mesmos perderam toda moral para corrigirem seus filhos. Eis as cartilhas ensinando a promiscuidade, os vídeos de sexo explícito expostos aos olhos inocentes, eis a maldita televisão que a cada dia avança mais no terreno dos demônios, ensinado todo tipo de prática nefanda, para alegria do inferno. Ai de quem escandalizar a um só destes pequeninos… Ai de quem perverter uma alma inocente, ele que cante já o réquiem para sua pobre alma, canto fúnebre aos pervertidos e celerados que por terem a alma abarrotada de crimes e pecados, já se vedaram totalmente quanto a possibilidade de salvação.
Assusta-me a corrupção da justiça, a perversão de muitos juízes, que vendem sentenças por dinheiro, já não têm mais pejo de burlar a lei mesmo a humana, aceitam suborno para defender o corrupto e condenam o pobre inocente para salvar a pele do rico que os compra, para se manterem no polpudo emprego que o sustenta. Aquele que é Supremo e deveria ser o exemplo de honradez legisla pela causa do mal, sentencia em favor de quem lhe paga, e distorce os escaninhos da lei, sepultando assim a justiça no calabouço da mentira. Doutores da lei, uma vara sibilante vos aguarda além. E ela vem! Como está em Ezequiel 22, 12 Em ti aceitam-se presentes para derramar sangue, tu recebes a usura e os juros, fazes violência ao próximo para despojá-lo; e a mim tu me esqueces – oráculo do Senhor Javé.
Assusta-me a loucura de fazer do mal um bem, de tornar os pecados mais abomináveis em práticas inocentes, de fazer das causas da morte a honradez da vida, de tornar o que é sórdido em não mais vergonhoso, de transformar a torpeza em algo não pecaminoso. Ensina-se a pecar, e ensina-se a apartar-se não somente dos ditames da Lei Eterna, mas já rompem os círculos da lei natural, aquela que está impressa com letras de fogo na mente dos seres inteligentes. Não matar! Não roubar! Não mentir! Passa-se por cima da verdade para nadar na mentira, premia-se o ódio para defenestrar o amor, luta-se com fúria satânica para expulsar além tudo o que é bom e leva para o bem. Ai daqueles que fazem do mal um bem!
Assusta-me a falta de santidade pessoal de milhares, do desejo ardente de ser bom, da vontade sem limites de servir ao nosso Eterno Deus, de amá-lo e adorá-lo, com toda força do nosso coração, com toda a sabedoria do nosso entendimento, com toda a clareza da nossa razão. Eis que se mata a fé, despreza-se a oração que é o alimento da alma e já não se pensa na vida eterna porque os atrativos do mundo tomaram conta integral de milhares de corações. Desce a moral até fundos abismos, nutre-se a alma dos pecados mais torpes e nefandos, rompem-se as amarras de tudo aquilo que nos prende ao Amor, e poucos se assustam com todo este horror!
Assusta-me a negligencia para com Deus, a ousadia dos que O desafiam para a luta, dos que pregam que Ele não existe nem é necessário, quando são vermes e nus, incapazes de sorver um trago de ar sem a permissão daquele que É tudo. Este é sem dúvida o mais forte sintoma da loucura, de pessoas que se colocaram a si mesmo em tão alto pedestal de orgulho, que vedaram completamente a sua alma quanto a Deus e embora inteligentes, jogaram para fora de si qualquer resquício de sabedoria. Impera entre milhões uma sanha furiosa de apartar-se da Lei que traz a liberdade, para prender-se aos grilhões de lei humana que apenas escraviza. Troca-se loucamente o eterno pelo que é finito, e o imorredouro pelo passageiro.
Assusta-me a indiferença para com a salvação das almas, a insensatez de não mais pensar na eternidade, no desejo de viver o infinito mergulhado no perfeito amor, trocando tudo por momentos de falsa felicidade. Porque os caminhos do mundo parecem floridos para muitos, quando a estrada florida é a mesma que leva ao abismo. Se satanás plantasse espinhos a beira da estrada que conduz ao inferno, ninguém cairia lá. Planta então flores, prazeres, dinheiro, fama, idolatria do ser e do saber, quando tudo isso morre aqui. Nada se leva para o além! Eis como a maldade humana provoca a Justiça Eterna até o infinito! E são poucos aqueles que ainda pensam na própria alma, e se dispõem a percorrer a via dos espinhos que abre os céus para milhares.
Assusta-me tremor da natureza diante da explosão do mal. Ainda a pouco em ouvia num site certos ruídos aterradores que parecem provir do interior da terra e podem ser ouvidos na internet. São rugidos de arrepiar até os mais corajosos, de diferentes sons e tonalidades. Prendendo meu espírito por um momento naqueles sons, percebi duas coisas claramente: primeiro o rugido aterrador de bilhões de demônios que saem já das profundezas do abismo para infestar a terra, e se pode bem ouvir igualmente o ruído estremecedor dos seus cascos em ritmo de marcha. Eis o exército do terror, suscitado pelos maus. Ele tem poder sobre a natureza e ela já estremece. A terra se esfacela em seu interior, preparando-se para o astro que chega! Em fúria! E vem como parte da justiça. Aquela que tantos negam e desprezam!
Assusta-me a inércia da imensa maioria ante os sinais dos tempos, sinais estes cada vez mais agressivos e sensíveis, mas que a mesma “geração hipócrita e perversa” dos tempos de Jesus continua a pedir sinais, até porque ainda não foram atingidos por eles. Eis os vulcões travando o espaço aéreo de continentes inteiros, eis os desastres naturais cada vez mais agressivos, tsunamis, enchentes e terremotos, e todos agora ultrapassando os eventos anteriores do mesmo tipo, mas nada parece abrir a mente de milhares, apenas porque vivem distantes de Deus. Todo aquele que de fato está com a alma pura, percebe os avisos e se prepara em alegria. Ele pode até assustar-se, mas não teme! Nem treme! Só se apavora quem de fato precisa tremer!
Assusta-me a incúria do alto clero, que parece narcotizado, quando não agressivo, que já se arvora em poses da própria divindade e que ancorados em suas teorias sobre Deus, não percebe o avanço do mal, já não combate o pecado, sequer acredita na existência do demônio e do castigo para os maus. Vivem e pregam um falso deus apenas misericórdia quando DEUS é também justiça, ou seria injusto. O tempo da primeira é elástico, o tempo da segunda, fulminante. E é esta que chega! Ai dos pastores que permitiram que o mundo chegasse a este tenebroso estado de coisas!
Assusta-me o comportamento de muitos sacerdotes que cumprem exatamente aquilo que profetizou Ezequiel quando diz em 22, 8 Tens aviltado meus santuários e profanado os meus sábados… 26 Seus sacerdotes violam a minha lei, profanam o meu santuário, tratam indiferentemente o sagrado e o profano e não ensinam a distinguir o que é puro do que é impuro; fecham os olhos para não ver os meus sábados; no meio deles a minha santidade é profanada. Ai e são milhares os pastores nus, que justiça os aguarda! Suas teorias sobre Deus – falo da teologia modernista – de nada lhes valerão na hora da vara! Rios de lama correm nos caminhos do sacerdócio, a fera trucida milhares deles, que estufados de orgulho, vivem, no entanto o deus morto que muito teologicamente criaram para si. Um deus que preocupa-se com o estômago e esquece da alma! Rezemos, e rezemos muito por estes pobres sacerdotes! Precisamos deles, como do ar que respiramos!
Assusta-me até a mais profunda centelha do meu ser, ver os seminários católicos cada vez mais vazios, e tantos deles ainda esmagados por falsas teorias libertadoras, nada mais que ensinamentos infernais. O mundo precisa de sacerdotes santos e há mais fábricas de hereges que casas de santidade. E os grandes que deveriam tomar ciência de tudo o que lá acontece, calam-se por conivência, não agem por covardia, retraem-se por completa incúria. Há bispos que nunca visitam os seminários de suas dioceses, não tomam ciência dos descalabros ali cometidos e ensinados, tantos deles conduzidos por reitores hereges e onde formam leigos heréticos. Falsas teologias! Falsas filosofias! Ali mais aprendem a odiar a Igreja que amá-la! Mais aprendem a desprezar os santos que imitá-los em virtude e sabedoria. Mais aprendem a destruir a fé do que fortalecê-la!
Assusta-me a gradual demolição da Igreja Católica a partir de milhares de seminários vazios, construções monumentais entregues ao abandono. Também o eco surdo que parte de tantos conventos e carmelos antes povoados de postulantes, hoje alugados para centros de eventos. Assusta ainda o frio de milhares de monastérios já não mais vibrantes no “cantochão” ecoando pelas madrugadas, nem mais povoados por aqueles santos anacoretas dos tempos antigos, capazes de fazer brotar a vida das pedras. No mesmo rumo demolidor vão as ordens do clero que se dilaceram entre si por brigas homéricas, vão ordens seculares mergulhadas na divisão, e vão desaparecendo todos aqueles que deveriam ser o sustentáculo da Igreja. Causa horror ver nossos templos sagrados sendo vendidos para a fera, que de preferência os transforma em centros de profanação, em boates, bares dançantes e meretrícios.
Assusta-me a desobediência contumaz de grande parte do clero ao Santo Padre, partindo das malsinadas Conferências Episcopais até os cardeais e bispos de modo individual seguindo por uma legião de mais de 400 mil sacerdotes que em sua maioria já não mais acredita nos mistérios que celebra. Lá vão eles ao som da abominação, cada um com sua “igreja” particular, sem modo de pregar doutrina, e até mesmo sua doutruina particular, tantas vezes completamente diferente daquela de Pedro. Câncer maléfico que destrói a Igreja, a desobediência é prova de que eles não seguem mais o Divino Mestre que foi obediente até a morte. Disso resultam milhares de heresias, dissenções, brigas e confusões, resulta a negação dos dogmas, a negação da existência do pecado, do Purgatório, do inferno e dos demônios, para que estes possam agir livres, pois quem há de lutar contra o que não existe? Vem daí a morte gradual da Igreja de Jesus, que somente por Ele será vencedora.
Assusta-me a perseguição atróz que é movida pela besta contra Sua Santidade o Papa Bento XVI, que tem a vida vasculhada desde o berço, quando tentam descobrir até se deu choro na hora do nascimento surgiu algum som que possam usar para derrubá-lo, para fazer com que caia em contradição, e caia junto com ele o Dogma da Infalibilidade e por consequência a Igreja de Pedro. Usam para isso até mesmo as anotaçãos da KGB russa e da Stasi, a diabólica polícia comunista da Alemanha Oriental, quando nem esta conseguiu perceber algo que pudesse desabonar sua conduta. Ousam os algozes do inferno até processá-lo nos tribunais da besta, por crimes que ele não cometeu, e por pecados dos quais não foi causa. Todas tramas insidiosas da fera satânica, a segunda besta do Apocalipse encastelada dentro da Igreja, tentando destruí-la a partir do interior, tal como já o fizeram com a antes prodigiosa Companhia de Jesus, hoje transformada em miragem daquilo que um dia foi.
Assusta-me também ver os templos católicos sendo despidos sempre mais e ainda mais. Abaixo o sagrado! Fora com as imagens de santos! Fora os confessionários com grades! Fora os paramentos sagrados de poderosa simbologia! Fora Maria, fora os anjos e fora a Cruz no altar, porque fazem do altar o principal. Fora os genuflexórios e ponham-se fofos assentos para dormir, ar condicionado e outras mordomias mais. Fora, rua, para longe o Sacrário e junto dele o Supremo Habitante, que humilde é escondido em cantos escuros, e dizem que isso é liturgico e moderno, quando é obra do inferno. Só demônios querem o Rei escondido, longe dos adoradores. Fora com o sagrado, viva-se o profano e o que agrada a todos, sobretudo a outros credos, e por mais que desagrade a Deus! Desde que faça ressoar em vivas no inferno vale tudo, pois as mensagens falam de templos atuais como pistas de demônios, eles que se postam no lugar dos santos e povoam o antigo lugar do Rei. E os padres não percebem que com isso cumprem fielmente a abominação desoladora prevista nas Escrituras, a as ordens da fera como está em Tessalonicensses.
Assusta-me a trama dos grandes, sequiosos por dominar a terra inteira, o que cumpre também Ezequiel 22, 25 Há em teu seio uma conspiração de príncipes. Como o leão que ruge, que arrebata a presa, eles devoram as pessoas, tomam-lhes os bens e as riquezas, e multiplicam as viúvas. 27 Seus chefes lá estão como lobos que despedaçam a presa, derramando sangue, perdendo vidas para tirar proveitos. Eis que eles já dormem sobre um leito de diamantes, já se banham em rios de sangue, suor e lágrimas derramadas por milhões de oprimidos que se esfalfam para lhes trazer riquezas, mesmo assim nada os contenta nada os sacia nada os faz parar, querem mais e mais, a vida de todos, e conduzir as almas de todos para os calabouços dos abismos. Tudo isso ultrapassa as raias da loucura! Da mais profunda insanidade!
Assusta-me a queda de milhares de profetas, que derrubados no orgulho e pela falta de oração caem na armadilha de satanás para ira de Javé que diz assim em Ezequiel 22, 28 Seus profetas cobrem tudo com uma argamassa: têm visões de mentira e oráculos enganadores. Dizem: eis o que diz o Senhor, quando o Senhor nada disse. Sai a oração entra o orgulho, entra o orgulho entra satanás. Nenhuma profecia se mantém fiel se não estiver firmada na humildade profunda, na obediência cega, e, sobretudo no dom maior da piedade, ele que sustenta todos os outros. Sem ele nada frutifica para Deus. Ei-los a colocar palavras mentirosas na boca de Deus, ei-los a criar mensagens aduladoras aos que os sustentam, ei-los a enganar milhares que neles confiam. Surgirão muitos falsos profetas, que enganarão a muitos, previu Jesus!
Assusta-me o “silencio do Céu”, um silêncio que me faz tremer de corpo inteiro, porque embora sem ruído é exatamente que que mais me preocupa. Como a leve brisa que faz tremular os caniços e a farfalhar as folhas, algo que nem aos ouvidos soa apenas sente-se na face, leve sopro, eis o Criador retirando-se da terra, abrindo devagar espaço para a ação dos entes infernais e seus agentes terrenos. Sai o silêncio de Deus, entra em seu lugar o rugido do planeta espoliado, de cujas entranhas se estrai tesouros incalculáveis. Tudo o que se viu acima é reflexo deste silêncio e é prenuncio da mais aterradora de todas as sequências de catástrofes que se abaterá sobre todos os povos: Deus cumpre a vontade do homem em seu desejo de livrar-se Dele! Ele nos voltará a face por um tempo!
Assusta-me tudo isso, porque chega o tempo da Justiça e ela se fará não por efeito da mão do Altíssimo, mas por força do desejo do homem, de sua ação perversa, principalmente em vista do dilúvio de pecados que cometemos diariamente. Deus tenta alertar o homem, tenta trazer para junto de si os desgarrados, e assim avisa como está em Ezequiel 31, 30 Tenho procurado entre eles alguém que construísse o muro e se detivesse sobre a brecha diante de mim, em favor da terra, a fim de prevenir a sua destruição, mas não encontrei ninguém. 31 Por isso vou desencadear sobre eles o meu furor e exterminá-los no fogo da minha exasperação; farei cair sobre eles o peso de sua conduta – oráculo do Senhor Javé.
Assusta-me porque fomos ontem duramente difamados e ofendidos por um sacerdote, que dizendo falar ele mesmo com Nossa Senhora e com Jesus, denunciava-se como falso por não ter nem a humildade de Maria, nem a doçura do Bom Pastor. Entre sarcasmos e escárnios ele diz que manda seus paroquianos queimar o folder e não ligar para o que estamos dizendo, porque fala apenas em amor e em esperança, quando deixa seus paroquianos à deriva. Porque demonstra não ter amor algum aquele – sacerdote ou leigo – que sem a menor falta de consideração deixa os seus mergulhado nas trevas deste tempo final, e não os alerta também para a justiça. Quem se esquece desta e fala apenas em misericórdia na realidade é um orgulhoso e cego, pois sequer percebe que este mundo nem vive o amor, e da forma como vai não tem esperança.
Sim, tudo isso assusta, mas não nos deve apavorar. Tem que ser assim, exatamente desta forma. Sempre falei aqui que para que a humanidade aceitasse o anticristo como seu deus, ela deveria estar mergulhada tão profundamente na maldade, que isso tornasse possível a materialização daquela fera. Num tempo normal, estando a terra num clima de verdadeira paz, estando os homens em estado de graça ou próximo dele, jamais haveria possibilidade que aquele ente do mal surgisse. E se, porventura, viesse à existência ele seria trancafiado a ferros na mais imunda das masmorras, jamais elevado a honra da adoração como acontecerá. E em breve! Seus arautos já o anunciam!
Como tudo isso nos leva a meditar sobre a Justiça Divina, eu poderia agora trazer alguns versículos proféticos de como isso acontecerá. Prefiro, entretanto, acalmar os corações de todos os amigos e leitores, dizendo que sim, tudo o que está nas Escrituras acontecerá e sim, também, pelo máximo, mas o AMOR de DEUS prevalecerá, e mesmo no meio da maior tempestade, o Céu se fará presente, em amparo aos seus filhos. De fato, será exatamente quando mergulhados no maior fragor da batalha, que mais nós sentiremos a ternura deste Deus, que nos ama com amor infinito.
De fato se já agora o inferno ruge e se assanha, também se podem ouvir as trombetas dos anjos, anunciando a chegada do Rei. Anunciado a chegada do Reino do Amor, onde nunca mais, nunca mais veremos a terra mergulhada em tal nível de maldade como está hoje. Os homens, aliados aos demônios, já deram partida da batalha final. A crise que agora se instala é final e aos poucos contaminará todo o planeta, nação a nação, com diferentes graus de horror, desgraça, tristeza, dor e pranto. É o julgamento das nações em curso, para que tudo se cumpra. Mas tudo o que eles tramam, irá voltar-se contra eles mesmos e quando menos esperarmos, tudo terá passado. Embora poucos estejam vivos!
De fato, como tantas vezes já escrevi, não há misericórdia que resista a um dilúvio tão assombroso de pecados como os que cometemos diariamente. E sobre todos os maus, os escarnecedores, os zombeteiros, os donos da verdade, os manipuladores de Deus, os mestres do engano, os falsos doutores da lei e sobre todos aqueles que não quiserem se converter, virá esta sentença: Eis que Javé os avisa pelo mesmo profeta Ezequiel em 21, 36 Sobre ti desencadearei a minha cólera; soprarei sobre ti o fogo do meu furor; eu te entregarei nas mãos de homens brutais, artífices de destruição. 37 Serás presa das chamas; teu sangue correrá no meio da terra; não se recordará mais de ti, porque sou eu o Senhor, que falei.
Mas alegrai-vos, porque nós veremos, sem qualquer dúvida, o triunfo do Amor sobre o Ódio! Nossa geração presenciará isso! Nossos olhos ainda verão a vitória do bem, porque o mal não se perpetua jamais. E esta é sem dúvida a verdadeira esperança que nos deve mover, não a falsa esperança pregada por tantos, de que este mundo por si só se há de corrigir, sem traumas, sem dores, e sem o rigor da eterna justiça.
Enfim, nós chegamos ao tempo onde será demonstrada a infinita misericórdia de Deus e ela se fará livrando seus filhos das garras do inimigo, fazendo sumir deste planeta e para todo sempre, não somente o inferno, mas junto com ele todo o seu séquito asqueroso. Ele junta agora riquezas na terra para nos escravizar, nós ao contrário acumulamos tesouros no céu, para a liberdade. As riquezas da terra em breve serão lixo, os tesouros do bem e da alma comprarão nosso passaporte para a feliz eternidade. Viva Jesus Cristo e sua Mãe Maria! (Aarão)
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