terça-feira, 25 de maio de 2010

"Eu sou a Imaculada Conceição"


Quinta-feira, 13 de maio de 2010
Ascensão de Nosso Senhor Jesus

É com esta frase que a Santíssima Virgem Maria, a 25 de março de 1858, é apresentado ao mundo, nomeando-se a Santa Bernadete: "Eu sou a Imaculada Conceição".

"Ó Maria concebida sem pecado"
"Orai por nós que recorremos a vós"

Maria nasceu sem mácula, como ter nascido todos os filhos da Terra. Maria não fez a experiência do pecado original, assim como todos os filhos da Terra, desde os nossos primeiros pais Adão e Eva, por quem a falha aconteceu.

Se hoje o Tempo do Fim terá voo com todos os pecados da terra, é uma decisão natural ou formal de Deus. É que em breve todas as crianças chamado por Deus deve ser renascer de novo "do Espírito e da Água" (Jesus a Nicodemos). É um batismo espiritual (pelo Espírito Santo que é Deus), que a transfiguração divina será realizada em todas as criaturas de Deus, para que cada criança da Terra traz a identidade de Jesus Cristo, como Ele nos prometeu.

Quando Jesus ofereceu rasgado Humanidade Sua Mãe Santíssima, Ele estava prestes a expirar em Sua Santa Cruz do Amor. Esta é a herança que Deus legou a Sua Mãe Santíssima: "Todos os Seus filhos" que Ele estava indo para o resgate em um ótimo preço, na Sua Cruz.

O dogma de que o Papa Pio IX foi promulgada quatro anos antes da aparição de Lourdes, declarando que "Maria foi preservada do pecado original"

Maria deu o seu sangue e sua carne, o Filho de Deus, e do Sangue de Deus é precioso, é o Sangue Precioso declarado pela Igreja.

Jesus Cristo decidiu que quando o tempo da Nova Terra vem, todos os filhos chamados por Deus terá sua identidade, a promessa de Jesus Cristo.

Para isso, você deve renascer de novo, renascido do Espírito e da Água. É um novo batismo de um novo nascimento, como disse Jesus a Nicodemos.

O homem não pode viver com Deus, se não é divino como Deus. Estamos atendendo à sua Mãe, que é Jesus, que passam por ela, que é nascido de Deus.

Imaculada Conceição é confirmada por esta nova prova, que foi anunciada pelo Evangelho. "Se eu sou calarem, as pedras falarão por mim"

O sangue das estátuas de pedra de Jesus e Maria, falou. Foram analisados: é o mesmo sangue, para o filho como para a mãe, o sangue é muito raro, porque não é em qualquer catálogo que lista todas as categorias de sangue humano.

Jesus Cristo, Filho de Deus e Deus é o Senhor dos senhores, a quem Deus Pai deu o mistério da Transfiguração do filhos da Terra, que deve passar deste mundo para a Nova Terra, por Maria, A Divina Imaculada Conceição, confirmada por Blood Divine provenientes de estátuas que fluíam como esta força para cima que chamou Maria ao céu em sua Assunção adorável que é divino.

Somente a Trindade visivelmente subiu ao céu na Pessoa de Jesus, sendo Deus, cada pessoa da Santíssima Trindade é o Trindade.

Santa Maria, Mãe da Igreja é o "Divino" Imaculada Conceição ". Ela é a Mãe de Deus de que a Igreja deve passar, com todos os seus membros que são seus filhos. É assim que o Filho de Deus foi passada através dela , para reinar sobre a Terra e conviver com todos os Seus filhos e filhas da Terra, de se tornarem filhos e filhas da luz.

Tal como o Filho de Deus tornou-se o Filho do Homem, passando por Maria, através de sua Divina e Imaculada Conceição, reconhecida pela Igreja, esta última, com todos os seus membros, vai encontrar toda a sua glória em Sua Santidade, através do reconhecimento da Divindade de Imaculada Conceição de Maria.

Jesus Cristo feito Homem é o primeiro no caminho da graça de Deus, que disse à Igreja: "Vem e segue-Me, Eu sou a Verdade, eu sou a Igreja de Deus. Vinde a mim por Maria, Nossa Mãe".

É o triunfo de Maria e por Ker o triunfo da Igreja.

Trata-se de Maria, que sai do deserto. É a morte de sete cabeças do dragão. É a ressurreição da Nova Terra com o novo nascimento de todos os Seus filhos, chamados a viver com Deus

I Am A Igreja de Deus
Eu sou a Mãe da Igreja

Jesus e Maria
The Two Hearts Santo Unidos.



† †

A Caminho do Pai (O purgatório).


A Existência do Purgatório

O purgatório é um lugar de sofrimentos em que as almas se purificam, solvendo suas dívidas, antes de serem admitidas no céu, onde só entrará quem for puro. Sua existência se baseia no testemunho da Sagrada Escritura e da Tradição. Vários Concilios o definiram como dogma; Santos Padres e Doutores da Igreja o atestam a uma voz. Há uma prisão da qual não se sairá senão quando tiver pago o último centavo. (Mat. 18, 23-35).


Novo Testamento
Evangelho Segundo São Mateus 18

18 Eu vos garanto: Tudo que ligardes na terra, será ligado no céu; e tudo que desligardes na terra, será desligado no céu.
19 Digo-vos ainda: Se dois de vós se unirem na terra para pedir qualquer coisa, hão de consegui-lo do meu Pai que está nos céus.
20 Porque onde dois ou três estiverem reunidos em meu nome, eu estarei ali no meio deles”.
Parábola do devedor cruel.
21 Então se aproximou Pedro e lhe perguntou: “Senhor, quantas vezes devo perdoar ao irmão que pecar contra mim? Até sete vezes?”
22 Jesus lhe respondeu: “Não te digo até sete vezes, mas setenta e sete vezes.
23 Por isso o reino dos céus se assemelha a um rei que quis ajustar contas com os seus servos.
24 Quando começou a ajustá-las, trouxeram-lhe um que devia uma enorme fortuna.
25 Como não tivesse com que pagar, o senhor ordenou que fosse vendido ele, a mulher, os filhos e tudo que tinha, para pagar a dívida.
26 Mas o servo caiu de joelhos diante do senhor e disse: ‘Senhor, tem paciência comigo e te pagarei tudo’.
27 Compadecido, o senhor o deixou ir embora e lhe perdoou a dívida.
28 Esse servo, ao sair dali, encontrou um de seus companheiros de trabalho, que lhe devia cem moedas de prata. Agarrou-o pelo pescoço e sufocava-o, dizendo: ‘Paga o que deves’!
29 De joelhos, o companheiro suplicava: ‘Tem paciência comigo e te pagarei tudo’.
30 Mas ele não concordou e o fez ir para a cadeia até pagar a dívida.
31 Ao verem isso, seus companheiros ficaram muito tristes e foram contar ao senhor tudo que havia acontecido.
32 Então o senhor o chamou e lhe disse: ‘Servo miserável, eu te perdoei toda aquela dívida porque me suplicaste. 33 Não devias também tu ter compaixão do teu companheiro como eu tive de ti?’
34 Irado, o senhor o entregou aos carrascos até que pagasse toda a dívida.
35 Assim também fará convosco meu Pai celeste, se cada um de vós não perdoar seu irmão de todo o coração”.

O Pai faz Milagres - Arnaldo Haas



O PAI FAZ MILAGRES

AOS CATÓLICOS... Eis aqui um verdadeiro caminho de maravilhas posto a disposição de todos os nossos leitores, ávidos e necessitados de conhecimentos sobre a nossa Santa Igreja.

Serve para os letrados e doutores, e serve para os simples e humildes.

Há um imenso clamor que hoje se pode ouvir pela terra, como o troar de uma imensa batalha que diante de nós de desenrola. Há um imenso roldão de povos em corrida cega rumo ao abismo infinito, e negro, do sem Deus! O mundo se torna anti-Deus, só os cegos não percebem isso! Eis que Isaias clama: um povo cego apesar de ter olhos, e de surdos que têm ouvidos! (43,8)

Falo dos sinais, dos avisos e do verdadeiro troar das trombetas de Deus, avisando ao homem, mostrando a ele os caminhos da conversão, e anunciando a chegada dos tempos finais. Porém um espírito de torpor (Is 29,10) parece vedar o entendimento das massas e cegar olhos dos incautos tapando seus olhos e ouvidos e lhes obstruindo as mentes e os corações.

Falo de fatos estupendos, de sinais assombrosos, de milagres sem conta explodindo diante de um mundo incrédulo. Mundo sedento pelo ter e o poder, eis que, por isso, cada vez mais afastado de seu Criador e Pai. É sobre alguns destes sinais que vamos falar. São sinais estupendos e extraordinários que, através dos séculos e das gerações têm desafiado a inteligência dos mais prodigiosos cérebros, têm derrubado a arrogância dos mais renomados cientistas e deixado sem palavras aos mais valentes escarnecedores. Não há explicação para o milagre, porque ele tem, invariavelmente, a assinatura do Próprio Deus e Pai. De fato, o Pai Faz Milagres! Só Deus faz milagres!

terça-feira, 18 de maio de 2010

A conseqüência da negação da maternidade divina é a negação da Redenção


Não foram os protestantes os primeiros a rejeitar o título de “Mãe de Deus” à Nossa Senhora.

Foi Nestório, o indigno sucessor de S. João Crisóstomo, na sede de Constantinopla, o inventor da absurda negação.

A subtilidade grega havia suscitado vários erros a respeito da pessoa de Jesus Cristo!

Sabélio pretendeu aniquilar a personalidade do Verbo. Ario procurou arrebatar a esta personalidade a áureola divinal; negaram os docetas a realidade do corpo de Jesus Cristo e os Apolinaristas, a alma humana de Cristo.

Tudo fora atacado pela heresia, na pessoa de Nosso Senhor; mas a cada heresia que surgia a Igreja infalível, sob a direção do Papa de Roma, saía em defesa da única e imperecível verdade: da pessoa do Verbo divino contra Sabélio; da divindade desta pessoa, contra Ário; da realidade do corpo humano de Jesus, contra os Apolinaristas.

Bastava apenas um ponto central para suportar o ataque da parte dos hereges: era a união das duas naturezas, divina e humana, em Jesus Cristo.

Caberia a Nestório levantar esta heresia, e aos filhos de Lutero continuarem a defender este erro grotesco.

Foi em 428 que o indigno Patriarca Nestório começou a pregar que havia em Jesus Cristo duas pessoas: uma divina, como filho de Deus; outra humana, como filho de Maria.

Por isso conclui o heresiarca, Maria não pode ser chamada Mãe de Deus, mas simplesmente Mãe de Cristo ou do homem.

Concebe-se o alcance de uma tal negação. Se as duas naturezas, a divina e a humana, não são hipostaticamente unidas em Nosso Senhor Jesus Cristo, de modo a formar uma única pessoa, desaparece a Encarnação e a Redenção, porquanto o Filho de Deus, não se tendo revestido de nossa natureza, não pode ser o nosso Redentor. Somente o homem Jesus sofreu.

Ora, o homem, como ser finito, só pode fazer obras finitas. Logo, a Redenção não é mais de um valor infinito; Jesus Cristo não pode mais ser adorado, pois é apenas um homem; o Salvador não é mais o Homem-Deus. Tal é o erro grotesco que Nestório, predecessor de Lutero, não temeu lançar ao mundo.

Ora, os protestantes não querem levar às últimas conseqüências a negação da maternidade divina de Nossa Senhora. Admitem em Jesus Cristo duas naturezas e uma pessoa, mas lhes repugna a união pessoal (hipostática) das duas naturezas na única pessoa de Jesus Cristo.

Basta um pequeno raciocínio para reconhecer como necessária a maternidade Divina da Santíssima Virgem: Nosso Senhor morreu como homem na Cruz (pois Deus não morre), mas nos redimiu como Deus, pelos seus méritos infinitos.

Ora, a natureza humana de Nosso Senhor e a natureza divina não podem ser separadas, pois a Redenção não existiria se Nosso Senhor tivesse morrido apenas como homem. Logo, Nossa Senhora, Mãe de Nosso Senhor, mesmo não sendo mãe da divindade, é Mãe de Deus, pois Nosso Senhor é Deus.

Se negarmos a maternidade de Nossa Senhora, negaremos a redenção do gênero humano ou cairíamos no absurdo de dizer que Deus é mortal!

Os protestantes, admitindo que Jesus Cristo nasceu de Maria – e não podem negá-lo, pois está no Evangelho (Mt 1, 16) -, devem admitir: que a pessoa deste Jesus é divina; que Nossa Senhora é a Mãe desta pessoa; que ela é, portanto, Mãe de Deus!

É um dilema sem saída do ponto de vista racional.

Fonte: Lepanto

Sem medo de viver!



Hoje é tudo diferente
Seja qual for o resultado
Pra mim só importa o presente
Chega de viver do passado
Não vou ter medo de nada
Nem de viver coisas novas

Vou tomar uma atitude
Viver o amor em plenitude

Primeiro voltar a amar a mim mesmo
Depois de tantos erros
Chega de andar assim a esmo
Depois pro mundo vou me abrir
Me entregar à alegria
E buscar formas de ser feliz

Vera Helena

Adoração x veneração


Existe uma diferença entre adoração e veneração

Nós, católicos, somos comumente acusados de adorar imagens e santos, e de sermos idólatras, entre outros. Não sei quanto a você, mas, quantas vezes, eu já me vi em situações embaraçosas com irmãos de outras denominações religiosas no que diz respeito a esse assunto. E quando não conhecemos a doutrina de nossa Igreja, é muito comum sairmos dessas situações com raiva, frustrados, ou coisa parecida.
Na verdade, nós precisamos aprender mais sobre a nossa fé. Precisamos aprender aquilo que professamos. O católico não adora imagens. O católico venera os santos. Existe uma diferença entre adoração e veneração.

Adorar = Prestar culto a...

Venerar = Reverenciar, fazer memória, ter grande respeito...

A adoração ocorre quando existe um culto no qual é envolvido um sacrifício. Se você pegar o Antigo Testamento, vai encontrar várias passagens bíblicas que mostram que quando os judeus iam adorar, ofereciam algum animal em sacrifício a Deus. Esse tipo de sacrifício é conhecido como "sacrifício cruento", ou seja, com derramamento de sangue. Ao morrer por nós, na Cruz, Jesus se ofereceu em sacrifício por nós. Ofereceu sua Carne e o seu Sangue. Por isso, o chamamos de Cordeiro de Deus. Na celebração da santa Missa, nós renovamos (tornamos novo) esse sacrifício. Porém, no momento da Celebração Eucarística há o "sacrifício incruento", ou seja, sem derramamento de sangue.

Quando adoramos o Santíssimo Sacramento, adoramos o próprio Corpo de Cristo, e o fazemos somente em virtude do santo sacrifício da santa Missa, por meio do qual o pão se transforma no Corpo de Cristo e o Vinho se transforma no Sangue de Nosso Senhor. É por isso que, muitas vezes, ouvimos a Igreja nos dizer que o maior culto de adoração é a santa Missa. Não existe adoração sem sacrifício.

Já a veneração é semelhante àquilo que os filhos têm para com os pais, quando pedem algo a estes, elogiando-os, agradecendo-os... Fazem isso porque admiram, respeitam e amam os pais.

Percebe a diferença?

Então quando alguém, – que não conhece o real sentido da adoração –, vê um católico venerando um santo, acaba o acusando de fazer algo a uma criatura que, segundo ele, só caberia ao Criador. Isso acontece porque eles não vivem a real dimensão da adoração.

Mas e as imagens?

No século I, não existia máquina fotográfica. Mas as pessoas gostavam de se recordar dos entes queridos. Assim como, hoje, fotografamos alguém e guardamos aquela foto. Naquela época, se reproduziam imagens, desenhos, estátuas... Era uma prática comum. De forma que esses objetos acabaram se tornando um meio de relembrar, de fazer memória a pessoas amadas e queridas. Nós, católicos, em particular, o fazemos para prestar memória àqueles homens e mulheres que viveram a radicalidade da fé: os santos. Uma fé cheia de virtudes e, muitas vezes, de martírio. Fé esta que gerou neles a santidade.

Se não podemos ter essas imagens, tampouco podemos ter fotografias de pessoas que já se foram. Duvido muito que aqueles que nos acusam de idolatria joguem fora as fotos e lembranças de pessoas queridas. Assim como duvido que eles esqueçam das virtudes dos seus...

Nós, católicos, em especial, temos e devemos ter, sem medo, imagens dos santos e das santas de Deus em nossas casas. É importante reverenciá-los, lembrando das virtudes e do amor deles por Jesus Cristo, e pedindo-lhes a intercessão junto a Deus. Afinal, eles estão no céu. Fazem parte do corpo místico da Igreja. E se você não crê na intercessão, meu amigo, não peça que ninguém reze por você.

Adorar: somente a Deus. Prestar culto: somente a Deus.

Mas venerar? Venere, sem medo, a todos os santos e santas de Deus.

E se alguém, um dia, vier acusá-lo de idolatria ou coisa semelhante, não esquente a cabeça. Fique em paz. E lembre-se de que apenas os que participam do santo sacrifício da santa Missa é que fazem a verdadeira adoração.

A amizade que não nos decepciona!!!


Muitas vezes, tememos a quem nós não deveríamos

Quando estamos cheios do Espírito Santo estamos, na realidade, recebendo o abraço de Deus. Quando temos uma experiência com este Senhor tudo em nossa vida muda. É impossível receber o Espírito do Senhor sem que aconteça uma mudança radical dentro de nós.
Muitas vezes, a nossa própria consciência nos tortura por causa de nossos erros. Ter consciência deles, por vezes, chega a nos travar, mas com relação a essa situação a Palavra de Deus nos ensina que contra toda acusação o Senhor está conosco.

A primeira libertação que recebi de Deus foi a libertação de meus medos. Percebi que eu tinha medo do Único de quem eu não deveria ter: o Senhor. Ele sempre me amou. Não era a Deus a quem eu precisava temer.

Este é Deus: Alguém que tomou posse de meu coração, Alguém que foi capaz de me defender até de mim mesmo. Quando reconhecemos nossas fraquezas, o Senhor vem nos defender. Não tenhamos medo! O que você fez de errado importa? Sim, importa, mas não é o suficiente para afastá-lo do Senhor. Quando Davi compôs o Salmo 31, que é uma oração belíssima, ele tinha experimentado isso, pois ela nasceu de uma vivência desse tipo. Veja bem uma coisa: Deus não só perdoou o pecado, mas perdoou também a pena deste pecado. Pena é a consequência, fruto do mal que fizemos e que se levanta contra nós. Mas o Senhor nos tirou até mesmo esta pena, esta consequência.

É aos necessitados que o Todo-poderoso atende e acolhe. Ele está envolvendo-nos, hoje, na alegria de Sua salvação. Ponha para fora de sua vida toda tristeza! Que ela vá aos pés da cruz, pois o Deus que o ama também o chama a se envolver na alegria de Sua salvação.

Devemos invocar o Espírito Santo até que Ele venha e quando Ele vier precisamos parar de invocá-Lo. Quando O acolhemos, começamos a nos entusiasmar e a contemplar Sua presença junto de nós.

Quando falamos de contemplar, falamos de ser como uma criança que para, olha e observa e que, por isso, consegue ver as maravilhas que deixamos passar despercebidas em nossa vida.

Precisamos nos admirar da presença do Senhor, que está no meio de nós e dizer: "Nós Te admiramos, Senhor, pois Tu és o nosso Amigo!"

Bendito seja Deus por sua amizade com o Espírito Santo! Ele é o Paráclito, palavra grega que para ser entendida em nosso idioma, o português, é preciso que seja traduzida em três palavras: Intercessor, Defensor e Consolador.

O Espírito Santo se compromete conosco e nos consola. Ele é muito mais que um Advogado, é um grande Amigo, que sempre nos acompanha.

Qualquer amigo que você encontra neste mundo, um dia, irá decepcioná-lo. Talvez ele o engane, o traia, lhe negue socorro, mas o Espírito Santo nunca vai decepcioná-lo!

Nada pela força, tudo pelo amor!


Só o amor cura, transforma e convence

A sabedoria contagia e se apresenta com doçura. Se você faz as coisas com doçura as pessoas vão amá-lo, pois você as terá conquistado.
Ninguém será capaz de trazer alguém para Deus por meio da exortação, mas através de gestos concretos de amor. Só o amor cura, só o amor transforma, só o amor convence. É ele, o amor, que nos leva a ultrapassar os nossos limites.

Quando nós nos colocamos a serviço de alguém – essa pessoa entende que o que estamos lhe dando é o amor. Existem coisas que são extremamente doces neste mundo, uma delas, por exemplo, é sermos tratados pelo nosso nome; coisas simples é que fazem diferença. São pequenos gestos de carinho que não pesam para ninguém. Como é bom quando alguém se lembra de nós, quando não só nos admira, mas nos ama.

"Meu filho, faze o que fazes com doçura, e mais do que a estima dos homens, ganharás o afeto deles.. Quanto mais fores elevado, mais te humilharás em tudo, e perante Deus encontrarás misericórdia, porque só a Deus pertence a onipotência, e é pelos humildes que Ele é verdadeiramente honrado" (Eclesiástico 3,19-21).

O humilde não tem ambições por grandezas. O interessante é que o homem sábio não quer apenas ser feliz, mas fazer o outro feliz. Dom Bosco diz que o jovem não precisa simplesmente saber que é amado, ele precisa de gestos concretos de amor. Muitas vezes, o que os seus familiares mais querem é a sua atenção. Se você quer atingi-los, deve antes descobrir do que eles estão precisando. O que você pode fazer é se colocar ao alcance das pessoas. Não existe amizade sem compromisso.

Dizia São Francisco de Sales: "Nada pela força, tudo pelo amor!". Nisso está o verdadeiro poder.

Eu estou lhe dando o caminho das pedras para que você encontre a Jesus. Cristo quer que todos experimentem da doçura d'Ele; precisamos determinar que não será pela força que levaremos as pessoas a ter uma experiência com o Senhor, mas sim, pelo amor.

O que mais me impressiona na passagem que conta o encontro da mulher pecadora com Jesus (cf. Jo 8,1-11) é a maneira doce como Nosso Senhor a trata. Eu tenho certeza de que você já teve a oportunidade de ter sido colocado numa roda onde o acusaram. É difícil quando as pessoas que consideramos amigas participam de tal acusação. Isso dói no mais profundo da alma. Mas Jesus não lançou nenhum olhar de acusação, nem para mulher nem para as pessoas que armaram aquela emboscada. Ele lhes faz um desafio. Não foi o Senhor quem as acusou, foram suas consciências.

Nessa passagem da mulher adúltera, Cristo presta o maior serviço que alguém poderia prestar ao próximo: Ele salvou a vida dela.

O Messias conversa com aquela mulher, e ao fazê-lo, a compreende. Não existe um forma de compreender as pessoas sem conversar com elas. Há quanto tempo você não pergunta às pessoas do seu círculo de amizade como elas estão? Existe uma colaboração que só você pode dar; escute as pessoas à sua volta. Só sabemos o quanto um sapato aperta quando o calçamos. Calce o sapato do seu irmão para saber onde está apertando, entre na vida dele.

Quando a gente ama, até o nosso silêncio fala. Muitas vezes pensamos que as pessoas à nossa volta são heroinas; outras vezes, queremos que elas voltem os olhos para nós, fazendo-nos o centro de suas atenções. Mas, entendamos que somente conseguiremos trazer as pessoas para Deus a partir da nossa experiência com Ele. A nossa missão é fazer com que as pessoas amem a Jesus, que se tornem sensíveis ao amor d'Ele. Para nós fica o compromisso de tudo fazermos com doçura.

quinta-feira, 13 de maio de 2010

VISITA À CAPELINHA DAS APARIÇÕES


ORAÇÃO A NOSSA SENHORA

Esplanada do Santuário de Fátima
Quarta-feira, 12 de Maio de 2010

Santo Padre:

Senhora Nossa
e Mãe de todos os homens e mulheres,
aqui estou como um filho
que vem visitar sua Mãe
e o faz na companhia
de uma multidão de irmãos e irmãs.

Como sucessor de Pedro,
a quem foi confiada a missão
de presidir ao serviço
da caridade na Igreja de Cristo
e de confirmar a todos na fé
e na esperança,
quero apresentar ao vosso
Coração Imaculado
as alegrias e esperanças
e também os problemas e as dores
de cada um destes vossos filhos e filhas,
que se encontram na Cova da Iria
ou nos acompanham de longe.

Mãe amabilíssima,
Vós conheceis cada um pelo seu nome,
com o seu rosto e a sua história,
e a todos quereis com
a benevolência maternal
que brota do próprio coração de Deus Amor.
A todos confio e consagro a Vós,
Maria Santíssima,
Mãe de Deus e nossa Mãe.

Cantores e assembleia:

Nós Te cantamos e aclamamos, Maria. (v. 1)

Santo Padre:

O Venerável Papa João Paulo II,
que Vos visitou três vezes, aqui em Fátima,
e agradeceu a «mão invisível»
que o libertou da morte
no atentado de treze de Maio,
na Praça de São Pedro, há quase trinta anos,
quis oferecer ao Santuário de Fátima
uma bala que o feriu gravemente
e foi posta na vossa coroa de Rainha da Paz.
É profundamente consolador
saber que estais coroada
não só com a prata
e o oiro das nossas alegrias e esperanças,
mas também com a bala
das nossas preocupações e sofrimentos.

Agradeço, Mãe querida,
as orações e os sacrifícios
que os Pastorinhos
de Fátima faziam pelo Papa,
levados pelos sentimentos
que lhes infundistes nas aparições.
Agradeço também todos aqueles que,
em cada dia,
rezam pelo Sucessor de Pedro
e pelas suas intenções
para que o Papa seja forte na fé,
audaz na esperança e zeloso no amor.

Cantores e assembleia:

Nós Te cantamos e aclamamos, Maria. (v. 2)

Santo Padre:

Mãe querida de todos nós,
entrego aqui no vosso Santuário de Fátima,
a Rosa de Oiro
que trouxe de Roma,
como homenagem de gratidão do Papa
pelas maravilhas que o Omnipotente
tem realizado por Vós
no coração de tantos que peregrinam
a esta vossa casa maternal.

Estou certo que os Pastorinhos de Fátima,
os Beatos Francisco e Jacinta
e a Serva de Deus Lúcia de Jesus
nos acompanham nesta hora de prece e de júbilo.

Cantores e assembleia:

Nós Te cantamos e aclamamos, Maria. (v. 5)

© Copyright 2010 - Libreria Editrice Vaticana

ATO DE CONFIANÇA E CONSAGRAÇÃO DOS SACERDOTES AO IMACULADO CORAÇÃO DE MARIA


ORAÇÃO DO PAPA BENTO XVI

Igreja da Santíssima Trindade - Fátima
Quarta-feira, 12 de Maio de 2010

Mãe Imaculada,
neste lugar de graça,
convocados pelo amor do vosso Filho Jesus,
Sumo e Eterno Sacerdote, nós,
filhos no Filho e seus sacerdotes,
consagramo-nos ao vosso Coração materno,
para cumprirmos fielmente a Vontade do Pai.

Estamos cientes de que, sem Jesus,
nada de bom podemos fazer (cf. Jo 15, 5)
e de que, só por Ele, com Ele e n’Ele,
seremos para o mundo
instrumentos de salvação.

Esposa do Espírito Santo,
alcançai-nos o dom inestimável
da transformação em Cristo.
Com a mesma força do Espírito que,
estendendo sobre Vós a sua sombra,
Vos tornou Mãe do Salvador,
ajudai-nos para que Cristo, vosso Filho,
nasça em nós também.

E assim possa a Igreja
ser renovada por santos sacerdotes,
transfigurados pela graça d'Aquele
que faz novas todas as coisas.

Mãe de Misericórdia,
foi o vosso Filho Jesus que nos chamou
para nos tornarmos como Ele:
luz do mundo e sal da terra
(cf. Mt 5, 13-14).

Ajudai-nos,
com a vossa poderosa intercessão,
a não esmorecer nesta sublime vocação,
nem ceder aos nossos egoísmos,
às lisonjas do mundo
e às sugestões do Maligno.

Preservai-nos com a vossa pureza,
resguardai-nos com a vossa humildade
e envolvei-nos com o vosso amor materno,
que se reflecte em tantas almas
que Vos são consagradas
e se tornaram para nós
verdadeiras mães espirituais.

Mãe da Igreja,
nós, sacerdotes,
queremos ser pastores
que não se apascentam a si mesmos,
mas se oferecem a Deus pelos irmãos,
nisto mesmo encontrando a sua felicidade.
Queremos,
não só por palavras mas com a própria vida,
repetir humildemente, dia após dia,
o nosso « eis-me aqui».

Guiados por Vós,
queremos ser Apóstolos
da Misericórdia Divina,
felizes por celebrar cada dia
o Santo Sacrifício do Altar
e oferecer a quantos no-lo peçam
o sacramento da Reconciliação.

Advogada e Medianeira da graça,
Vós que estais totalmente imersa
na única mediação universal de Cristo,
solicitai a Deus, para nós,
um coração completamente renovado,
que ame a Deus com todas as suas forças
e sirva a humanidade como o fizestes Vós.

Repeti ao Senhor aquela
vossa palavra eficaz:
« não têm vinho » (Jo 2, 3),
para que o Pai e o Filho derramem sobre nós,
como que numa nova efusão,
o Espírito Santo.

Cheio de enlevo e gratidão
pela vossa contínua presença no meio de nós,
em nome de todos os sacerdotes quero,
também eu, exclamar:
« Donde me é dado que venha ter comigo
a Mãe do meu Senhor?» (Lc 1, 43).

Mãe nossa desde sempre,
não Vos canseis de nos visitar,
consolar, amparar.
Vinde em nosso socorro
e livrai-nos de todo o perigo
que grava sobre nós.
Com este acto de entrega e consagração,
queremos acolher-Vos de modo
mais profundo e radical,
para sempre e totalmente,
na nossa vida humana e sacerdotal.

Que a vossa presença faça reflorescer o deserto
das nossas solidões e brilhar o sol
sobre as nossas trevas,
faça voltar a calma depois da tempestade,
para que todo o homem veja a salvação
do Senhor,
que tem o nome e o rosto de Jesus,
reflectida nos nossos corações,
para sempre unidos ao vosso!

Assim seja!

© Copyright 2010 - Libreria Editrice Vaticana

Nós Vos louvamos, ó Deus,
nós Vos bendizemos, Senhor.
Toda a terra Vos adora,
Pai eterno e omnipotente.


Os Anjos, os Céus e todas as Potestades,
os Querubins e os Serafins Vos aclamam sem cessar:
Santo, Santo, Santo,
Senhor Deus do Universo,
o céu e a terra proclamam a vossa glória.


O coro glorioso dos Apóstolos,
a falange venerável dos Profetas,
o exército resplandecente dos Mártires
cantam os vossos louvores.
A santa Igreja anuncia
por toda a terra a glória do vosso nome:
Deus de infinita majestade,
Pai, Filho e Espírito Santo.


Senhor Jesus Cristo,
Rei da glória, Filho do Eterno Pai,
para salvar o homem,
tomastes a condição humana
no seio da Virgem Maria.


Vós despedaçastes as cadeias da morte
e abristes as portas do céu.
Vós estais sentado à direita de Deus,
na glória do Pai, e de novo haveis de vir
para julgar os vivos e os mortos.


Socorrei os vossos servos, Senhor,
que remistes com vosso Sangue precioso;
e recebei-os na luz da glória,
na assembleia dos vossos Santos.


Salvai o vosso povo, Senhor,
e abençoai a vossa herança;
sede o seu pastor e guia
através dos tempos
e conduzi-o às fontes da vida eterna.
Nós Vos bendiremos
todos os dias da nossa vida
e louvaremos para sempre o vosso nome.


Dignai-Vos, Senhor, neste dia,
livrar-nos do pecado.
Tende piedade de nós,
Senhor, tende piedade de nós.
Desça sobre nós a vossa misericórdia,
porque em Vós esperamos.
Em Vós espero, meu Deus,
não serei confundido eternamente.

segunda-feira, 10 de maio de 2010



Bom dia, queridos irmãos! É com muita alegria que estou aqui esta manhã, refletindo com vocês o santo Evangelho de hoje. Desde que o Senhor me confiou esta tarefa que Ele tem feito maravilhas na minha vida. E eu sei também que, desde que você começou a ler o Evangelho diariamente, Deus também operou de várias formas e várias e várias vezes na sua vida, tenho certeza disso.

Então eu convido vocês a lerem a Palavra de Deus agora, invocando a presença do Espírito Santo para nos ajudar a compreendê-la conforme a vontade do Pai. Encontra-se em Lc 12, 49-53.

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo † segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo disse Jesus aos seus discípulos: 49"Eu vim para lançar fogo sobre a terra, e como gostaria que já estivesse aceso! 50Devo receber um batismo, e como estou ansioso até que isto se cumpra!
51Vós pensais que eu vim trazer a paz sobre a terra? Pelo contrário, eu vos digo, vim trazer a divisão. 52Pois, daqui em diante, numa família de cinco pessoas, três ficarão divididas contra duas e duas contra três; 53ficarão divididos: o pai contra o filho e o filho contra o pai; a mãe contra a filha e a filha contra a mãe; a sogra contra a nora e a nora contra a sogra".

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor


Como foi bom pedirmos a iluminação do Espírito Santo, não é verdade? Vejam como esta passagem pode confundir uma pessoa sem orientação! As palavras de Jesus, às vezes, confundia as pessoas, mas hoje elas vêm para que sejam compreendidas e guardadas com mais facilidade. Vamos entender o que aconteceu?

Jesus disse que veio para lançar fogo sobre a terra, e que gostaria muito que isso já tivesse acontecido. Que fogo seria esse? Esse, meus amigos, é o fogo do amor, é o fogo da libertação. É um fogo que incomoda as pessoas a buscarem o Reino dos Céus, um fogo que traz paz e agito ao mesmo tempo, a paz de Deus e o agito que nos leva a mostrar a Palavra d’Ele às pessoas.

Um outro ponto importante nessa passagem é quando Jesus diz que deve receber um batismo. O Filho de Deus queria ser batizado como nós, meros pecadores, mostrando, assim, quanta humildade havia em seu coração, quanta simplicidade para aquele que é o Senhor!

Mais tarde Jesus fala que não veio para trazer paz sobre a terra. Eu creio que isso possa ter espantado um pouco os apóstolos, afinal, era o que eles pensavam, realmente. De repente, o Senhor fala que veio trazer mesmo foi divisão. Jesus já sabia que não seria aceito pelas pessoas, Ele sabia que alguns creriam n’Ele, outras não. Sabia também da revolução que causaria no mundo, e de como, depois d’Ele, haveria um abismo entre as pessoas que O serviriam e aquelas que O rejeitariam.

Jesus disse isso, meus amigos, porque já sabia de tudo o que passaria ali, já sabia também que as pessoas O tratariam mal e fariam armadilhas para Ele. Tudo isso Ele sabia, e sabia também (e foi por isso que Ele disse que traria divisão) que quando as pessoas cressem n’Ele seus corações seriam convertidos, e elas ficariam do Seu lado, contrariando os mestres da lei e os fariseus.
Enfim, Jesus veio ao mundo já sabendo de tudo o que passaria e, com toda a humildade, fez-se um humano, aceitando as condições impostas a Ele pelo mundo, pois estava escrito. E trouxe divisões? Trouxe. Mas trouxe paz, e hoje é só o que traz para mim! Estar na Sua presença é maravilhoso!

Convido vocês a estarem buscando esse fogo e ajudando a espalhá-lo, para a honra e a glória de Deus Pai, que está no Céu!

Um grande abraço a todos!

domingo, 9 de maio de 2010

Quem Disse Que Trabalho É Castigo?


A nossa compreensão sobre as coisas é determinante na maneira como lidamos com elas e, consequentemente, no estilo de vida que levamos. Se eu aprendo algo e acredito realmente que agir de acordo com isso vai ser bom pra mim e para as demais pessoas, vou me esforçar para viver de acordo. Por isso, é importante rever constantemente as nossas crenças, nossos conceitos e verdades. Um equívoco que geralmente ouvimos expresso em frases prontas diz respeito ao trabalho. É comum ouvirmos expressões como "vou para a guerra”, “segunda-feira é dia de ir à luta”, “sustento minha família com o suor do meu rosto”, "tenho que matar um leão por dia". A maioria das pessoas encara o trabalho como um castigo. E, isso se deve, em boa medida, a uma compreensão distorcida do relato da criação e queda no livro de Gênesis.
A Bíblia, quando lida seletivamente, dependendo do critério adotado, pode levar a compreensões distorcidas e que não condizem com a realidade. Se procurarmos uma compreensão do trabalho apenas a partir do terceiro capítulo de Gênesis nos depararemos com a passagem que diz: "com o suor do seu rosto você comerá o seu pão..." (Genesis 3. 19). Muitos podem, assim, interpretar que devido ao pecado original, agora, o ser humano terá que trabalhar se quiser comer. Como se antes disso, não houvesse qualquer atividade para se ocupar. Fico imaginando, se isso fosse verdade, o quanto a vida seria monótona e vazia! Uma leitura mais integral do texto, no entanto, revela que não é bem assim. Se olharmos para o curto relato de um mundo sem o pecado, em Genesis 1 e 2, veremos que existe muito com o que se envolver.
vejamos: “Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança. Domine ele sobre os peixes do mar, sobre as aves do céu, sobre os grandes animais de toda a terra e sobre todos os pequenos animais que se movem rente ao chão” (...). “Sejam férteis e multipliquem-se! Encham e subjuguem a terra (sujeitai-a)! Dominem sobre os peixes do mar, sobre as aves do céu e sobre todos os animais que se movem pela terra” (Genesis 1. 26 e 28). “Eis que lhes dou todas as plantas que nascem em toda a terra e produzem sementes, e todas as árvores que dão frutos com sementes. Elas servirão de alimento para vocês. E dou todos os vegetais como alimento a tudo o que tem em si fôlego de vida: a todos os grandes animais da terra, a todas as aves do céu e a todas as criaturas que se movem rente ao chão” (Genesis 1. 29, 30). “O SENHOR Deus colocou o homem no jardim do Éden para cuidar dele e cultivá-lo” (...).“Depois que formou da terra todos os animais do campo e todas as aves do céu, o SENHOR Deus os trouxe ao homem para ver como este lhes chamaria; e o nome que o homem desse a cada ser vivo, esse seria o seu nome. Assim o homem deu nomes a todos os rebanhos domésticos, às aves do céu e a todos os animais selvagens” (Genesis 2. 15, 19 e 20). Identifique os verbos que pressupõem atitudes que se espera do ser humano. Seria o trabalho realmente um castigo por causa do pecado?

terça-feira, 4 de maio de 2010


Ato de Consagração à Imaculada Virgem Maria
Por Maximiliano Maria Kolbe

Ó Imaculada,
Rainha do Céu e da Terra,
Refugio dos pecadores e Nossa Mãe amantíssima,
a quem Deus quis confiar toda a Ordem da misericórdia!
Eu (nome), indigno pecador,
me prostro aos vossos pés suplicando-vos com
insistência: Dignai aceitai-me por completo, como coisa e propriedade vossa;

Fazei o que quiserdes de mim,
De todas as faculdades da minha alma e do meu corpo,
De toda a minha vida, da minha morte da minha eternidade

Disponha de mim totalmente, como lhe agradar,
para que se cumpra o que está dito de vós:
"Ela esmagará a cabeça da serpente", e também:
"Só vós destruístes todas as heresias no mundo inteiro".
Que em vossas mãos Imaculadas e misericordiosíssimas
Eu seja um instrumento que vos serve a introduzir
e a aumentar o mais possível de vossa glória em tantas almas desgarradas e tíbias.

Assim se estenderá cada vez mais o Reino Bendito do santíssimo Coração de Jesus.
Pois onde entrais, conseguis a graça da conversão e santificação,
Já que é do Sacratíssimo Coração de Jesus, que
todas as graças chegam para nós por vossas mãos.

V.Dai-me a graça de vos louvar ó Virgem Santíssima.
R.Dai-me força contra vossos inimigos.
Amém.

Terço das Lágrimas de Sangue de Nossa Senhora.


ORAÇÃO INICIAL
Jesus crucificado, ajoelhados aos Vossos Pés, nós VOS oferecemos as Lágrimas de SANGUE Daquela que VOS acompanhou no Vosso caminho sofredor da Cruz, com intenso AMOR participante.
Fazei, ó BOM Mestre, que apreciemos 'as lições' que nos dão as Lágrimas de SANGUE da Vossa Mãe Santíssima, a fim de que cumpramos a Vossa Santíssima Vontade, aqui na terra, de tal modo que sejamos dignos de louvar-VOS no Céu, por toda a eternidade... AMÉM.

NAS CONTAS GRANDES
Ó Jesus, olhai para as Lágrimas de SANGUE! Daquela que mais vos AMOU no mundo, e VOS AMA mais intensamente no Céu...

NAS 7 CONTAS PEQUENAS
Ó Jesus, atendei as nossas súplicas, em virtude das Lágrimas de SANGUE da Vossa Mãe Santíssima!

MISTÉRIOS
1) A 'espada de DOR' a transpassar a SUA Alma, conforme a Profecia do velho Simeão no Templo.
2) A fuga da Sagrada Família para o Egito.
3) Nossa Senhora perde SEU DIVINO Filho por três dias.
4) O encontro com Nosso Senhor todo flagelado, e carregando a SUA pesadíssima Cruz às costas.
5) A bárbara crucificação e morte do SEU DIVINO Filho.
6) Nossa Senhora recebe em SEUS Braços o Corpo do SEU Filho todo chagado, e transpassado pela lança.
7) Nossa Senhora acompanha o Corpo do SEU DIVINO Filho à sepultura.

NO FIM REPETIR 3 VEZES
Ó Jesus, olhai para as Lágrimas de SANGUE! Daquela que mais VOS AMOU no mundo, e VOS AMA mais intensamente no Céu...


ORAÇÃO FINAL
Ó Maria, Mãe de AMOR, das Dores e de Misericórdia, nós VOS suplicamos, uni as Vossas súplicas às nossas, a fim de que Jesus, Vosso DIVINO Filho, a quem nos dirigimos em Nome das Vossas Lágrimas Maternais de SANGUE, SE digne conceder-nos as Graças, pelas quais VOS suplicamos, a Coroa da Vida Eterna...

Amém

Que as Vossas Lágrimas de SANGUE, ó Mãe das Dores, destruam as 'forças do inferno'! Pela Vossa Mansidão DIVINA, ó Jesus Crucificado, preservai o mundo da perda ameaçadora...

domingo, 2 de maio de 2010



Mês de maio, mês de Maria, afetuosíssima Mãe dos fiéis católicos. Assim como o mês de outubro, maio é um mês dedicado a Santíssima Virgem; tendo como centro as orações dedicadas a Ela, em especial o Santo Rosário, que nos faz meditar os Mistérios de nossa Redenção.

Trazemos as meditações do livro "Um mês com Maria", do padre Stefano Maria Manelli, um franciscano da Imaculada, nascido em 1933 e filho de filhos espirituais de Padre Pio, do qual o menino recebeu a primeira comunhão.

Uma meditação para cada dia, baseadas em escritos e histórias de santos, com pequenos votos ao final de cada uma.

Os dias ficam mais leves de serem vividos quando entregamos tudo a Ela, pois Ela entrega tudo a Cristo, como São Luís Maria Grignon de Montfort escreveu em seu Tratado de Devoção: Maria, conhecendo Seu Filho, sabe como melhor entregar nossos pedidos e agradecimentos a Cristo.

Comecemos as meditações!

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1º dia:

O mês de Maria

"Eis que finalmente voltou o mês da linda Mãezinha!" Assim escreveu uma vez o padre Pio de Pietrelcina no começo do mês de Maio. É assim mesmo! Há séculos que o mês de maio é o mês de Maria por excelência, o mês da linda Mãezinha. É o mês mais lindo do ano pelo amor primaveril que o reveste; por isso é consagrado Àquela que a Igreja canta e louva como a "Toda Bela". É o mês que desabrocha perfumadas rosas no calor da ridente natureza; por isso é consagrado Àquela que a Igreja exalta como "Rosa Mística".

"Mês de maio - assim dizia o Papa Paulo VI - nós nos recordamos da alegria infantil com a qual, indo à escola, levávamos flores para o altar de Nossa Senhora; velas, cantos, orações e promessas, davam alegre expressão à nossa devoção à Maria Santíssima, que então nos aparecia como Rainha da Primavera, primavera da natureza e primavera das almas".

O mês das graças

Maio também é chamado o mês das graças e das glórias de Maria, porque nesse mês se recebem abudantes graças celebrando as glórias da Mãe e Rainha universal. Sobretudo pelos frutos espirituais que produz, o mês de maio canta as mais altas glórias de Maria, medianeira de todas as graças. São graças de todos os tipos que Ela doa amorosamente a quem celebra esse mês. Graças de progresso espiritual, de renovação de vida, de conversão; graças temporais para a saúde, para o trabalho, para os estudos, para o crescimento, para a família. Quantas graças nesse mês abençoado!

São Maximiliano Maria Kolbe, para ajudar o irmão em perigosas angústias espirituais e materiais, não achou remédio mais eficaz do que recomendar-lhe fazer o mês de maio; e lhe mandou livrinhos úteis para seguir o mês mariano dia após dia.

Um mês de maio por engano

Um jovem hebreu, Hermano Cohen, encontrando-se em Paris para estudar música, tinha-se dado ao jogo e á dissipação. Necessitando de dinheiro para satisfazer as suas brutas paixões, achou um emprego de tocador de órgão na Igreja de Santa Valéria, por todo o mês de maio. Nas primeiras vezes, ele tocava com total indiferença, como simples trabalhador. Mas, sem querer, estando ali, tinha de escutar os sermões que se faziam sobre Nossa Senhora. Dia a dia escutando, o seu espírito começou a perturbar-se e o seu coração a comover-se. No fim do mês de maio, pensou seriamente em se preparar para o batismo e se tornar Católico. E não muito tempo depois se fez batizar naquela mesma Igreja. Junto recebeu o dom da vocação religiosa; transformou-se em um religioso carmelitano e morreu em conceito de santidade. Quantas graças não recebeu ele por aquele mês de maio feito por acaso!

Pela Igreja inteira

Fazer o mês de maio é, então, acumular graças, é resolver problemas ou situações dolorosas, é obter o patrocínio da Mãe divina. Por isso a Igreja, os Pontífices, os santos, recomendam tanto de celebrar, com devoção, os meses marianos. O Papa Paulo VI, em 1965, publicou uma Encíclica sobre o mês de maio para reafirmar expressamente que a Igreja o considera o mês mais fecundo de oração e de graças celestes para todas as necessidades para a Humanidade e para a Igreja: "Porque o mês de maio traz essa poderosa chamada a uma intensa e confiante oração e porque nele os nossos pedidos acham mais fácil acesso ao coração misericordioso da Virgem; foi feito uso pelos nossos predecessores escolher esse mês consagrado a Maria para convidar o povo cristão para orações públicas, cada vez que a Igreja o necessitasse ou que qualquer perigo ameaçasse o mundo!"

Façamo-lo bem
Não percamos essa grande ocasião de Graça! E procuremos fazer com que ninguém perca. Convidemos os nossos amigos e nos esforcemos a fazer nossos caros participar às funções do mês mariano. Maria não despedirá ninguém de mãos vazias. Lembremo-nos que Ela mesmo, aparecendo com as mãos que projetavam raios luminosos, disse a Santa Catarina Labouré: "Estes raios são o símbolo das graças que Eu estendo sobre as pessoas que mo pedem". E Santa Catarina, com o exemplo de São Felipe Néri, São Camilo, Santo Afonso Maria de Ligório e de tantos outros santos, queria que sobretudo o mês de maio se intensificasse a oração mariana, o humilde recurso Àquela que se assenta no "trono das graças, para obter misericórdia e achar graças na necessidade" (cf. Hb 4, 16). Aos pés de Maria achamos a fonte de todas as graças e da santidade.
Votos:

Se empenhar para levar alguém à Igreja durante o mês mariano;
Recitar o Rosário para que muitos dediquem o mês de maio a Maria;
Rezar a São José, para que nos ensine nesse mês de maio a amar Nossa Senhora.
Como rezar eficazmente o Santíssimo Rosário?

Monsenhor João Clá Dias
“Abri, Senhor, os meus lábios: para que louve o vosso santo nome...” Essas são as primeiras palavras da bela oração que se reza antes do Ofício divino e do Ofício de Nossa Senhora. E continua: “... purificai também o meu coração de todos os vãos, perversos ou inúteis pensamentos; iluminai-me o entendimento, inflamai-me a vontade, para que digna, atenta e devotamente recite este Ofício e mereça ser atendido perante a vossa divina majestade”.

Esta oração ensina-nos resumidamente, mas de um modo perfeito, a atitude que devemos ter também ao rezar o Rosário: digna, atenta e devotamente.

O Reverendo Frei Royo Marín, dominicano e renomado teólogo, ex-professor na Universidade de Salamanca, explicou cada um destes três termos.

“a) Dignamente: Esta primeira condição exige, pelo menos, que a recitação do Rosário se faça de modo decoroso, como corresponde à majestade de Deus, a quem principalmente a nossa oração é dirigida.

O melhor procedimento é rezar de joelhos diante do Sacrário - o que nos alcança uma indulgência plenária - ou diante de uma imagem de Nossa Senhora. Mas pode-se rezá-lo também em qualquer outra postura digna (por exemplo, modestamente sentado, passeando pelo campo, etc.).

Seria indecoroso rezá-lo na cama (a não ser em caso de enfermidade), ou interrompê-lo constantemente para responder a perguntas alheias à oração.

b) Atentamente: A atenção é necessária para evitar a irreverência que ocorreria se houvesse uma distracção voluntária. Como querer que Deus nos ouça, se começamos por não nos ouvirmos a nós mesmos?

Contudo, nem toda a distracção é culposa. Não temos um controle despótico sobre a nossa imaginação, mas apenas político – como ensinam os filósofos - e não podemos evitar que ela nos escape sem a nossa permissão. As distracções involuntárias não invalidam o efeito meritório e impetratório da oração, desde que se faça o possível por contê-las e evitá-las.

c) Devotamente: A devoção consiste numa vontade pronta para as coisas referentes ao serviço de Deus..

A própria Rainha do Céu disse ao Bem-aventurado Alano de la Roche: “Sabei que, embora haja muitas indulgências concedidas ao meu Rosário, eu acrescento muitas mais pelas diversas partes dele em favor daqueles que o rezam sem pecado mortal, de joelhos, devotamente; e aos que perseverarem na devoção do santo Rosário, de acordo com essas condições e se meditarem, obterei para eles, como prémio, a plena remissão da pena e da culpa de todos os pecados no fim da vida. E não te pareça isto incrível; isto é-me fácil, pois sou a Mãe do Rei dos Céus, que me chama cheia de graça e, como cheia de graça, farei também ampla efusão dela em favor dos meus filhos queridos.".

Encerremos , pois, com este conselho de São Luís Maria Grignion de Montfort: “Considero como um dos mais assinalados favores de Deus a graça de alguém perseverar até à morte na prática quotidiana do Rosário. Perseverai nela e tereis a admirável recompensa que está preparada no Céu para a vossa fidelidade."

(Monsenhor João Clá Dias, "Fátima - O Meu Imaculado Coração Triunfará!", Páginas 116 e 117)

sábado, 1 de maio de 2010



É na Missa ou Ceia do Senhor, que eu me sinto povo de Deus e que sou convocado para celebrar o memorial do Senhor ou o Seu sacrifício eucarístico, aplicando-se assim a promessa de Cristo: "Onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, ai estou Eu no meio deles.".
Ao celebrarmos a Missa perpetuamos o sacrifício da cruz, onde sinto verdadeiramente a presença de Cristo, na própria assembleia reunida em Seu nome, na pessoa do ministro, na Sua palavra e nas espécies eucarísticas.
Não devemos olhar para a Missa como uma obrigação que os nossos pais nos impõem, mas sim como fonte de instrução e de alimento, que nos vai ajudar a caminhar ao longo deste caminho, e onde vamos buscar forças para o nosso dia a dia.
Saudações Atentas...